07/09/2008
O que está por detrás de José Sócrates e do “casamento” gay
Em Outubro de 2004, um grupo de 11 manifestantes juntaram-se em frente do local onde acontecia um evento gay constante do roteiro da agenda política do Gay Pride (orgulho gay), protestando pacificamente contra a organização do “Philly Pride Presents”, um evento de “orgulho cultural gay”. Esses 11 cidadãos que se manifestavam pacificamente foram presos, acusados e julgados por “crime de ódio”, e condenados a 47 anos de prisão efectiva cada um deles, não remissível nem passível de redução ― 47 anos é que resta de uma vida inteira na prisão para a maioria dos 11 cidadãos condenados por delito de opinião ― pelo “crime” de se manifestarem pacificamente e de colocarem em prática, sem atitudes de violência física, o seu direito de opinião, de manifestação e à indignação. Nenhum meio de comunicação social americano ou/e português ― nem jornais, nem televisões ― relataram esta repressão hedionda e brutal da liberdade de expressão.
Quando um travesti brasileiro viciado em heroína e que habitava ilegalmente um edifício em construção da cidade do Porto, e que assediava sexualmente alguns jovens órfãos acolhidos pela instituição de solidariedade social “Oficinas de S. José”, foi morto por afogamento porque os referidos adolescentes o lançaram para um fosso (com água das chuvas) que existia na área do dito edifício em construção, os me®dia portugueses não falaram noutro assunto durante mais de um ano, até que os jovens com idades entre os 14 e os 18 anos tivessem um “castigo exemplar”.
Naturalmente que o(a) leitor(a) me dirá que a condenação por delito de opinião que relatei acima se passou lá longe, num pais da América do Norte, e que “nós por cá tudo bem”. Desenganem-se. Já nos estão a tramar por cá; já nos estão a retirar direitos básicos ― como o direito a sermos previamente informados acerca das alterações nos curricula na educação dos nossos filhos, e que esses curricula devem passar pelo crivo de uma comissão de ética independente e imparcial. A actual “reestruturação” do sistema educativo e a criação da Educação Para a Cidadania, no qual os pais deverão supostamente participar, tem como objectivo criar uma clique de “pais militantes” ideologicamente mobilizados e alinhados com a política socretina e da esquerda caviar, que diligentemente zelarão pelo cumprimento do programa de lobotomia cultural das nossas crianças . Nas nossas escolas, vamos voltar a ver “os paizinhos da confiança do regime”, como acontecia no tempo de Salazar.
Um dia destes, num futuro não muito longínquo, a recusa mais intempestiva de um cidadão português ao assédio sexual por parte de um gay poderá ser considerado como “crime de ódio” com direito a pena de prisão e com o silêncio cúmplice dos me®dia ― e isto por uma simples dedução: se a simples discordância pública em relação à cultura gay já resulta hoje em 47 anos de prisão nos Estados Unidos, não nos custa nada crer que um dia destes dia vai ser legalmente “obrigatório” ceder ao assédio sexual de um gay.
O problema de fundo é este: numa democracia, ninguém pode ser detido por simples delito de opinião, e ainda por cima com a aplicação de uma pena de prisão brutal: 47 anos de prisão por discordar da cultura e comportamento gay. O leitor terá forçosamente que concordar comigo: em nome de uma política de auto-vitimização dos gays, assistimos hoje já, em alguns países, a uma repressão brutal ― digna do nazismo ― sobre o direito à livre opinião dos cidadãos.
O que se está a passar é que determinadas forças presentes na nossa sociedade se estão a aproveitar da democracia para que uma minoria da sociedade tenha os direitos de privilégio e de primeira classe, isto é, estão a retirar direitos à maioria da população para dar direitos acrescidos e especiais a uma pequeníssima minoria. Aos gays, é permitido ― recomendado e propagandeado pelos me®dia ― que se manifestem pelo direito ao “casamento” e à adopção de crianças; porém, à maioria da população, não é permitido ― nem os me®dia dariam a cobertura informativa imparcial ― que se manifestem não só contra a cultura gay como contra a adopção de crianças por duplas de avantesmas, e tudo isto em nome de uma “heresia revolucionária” de herança marxista cultural que manda prender gente por delito de opinião.
A verdade é que se a homossexualidade, como instrumento político do “heretismo revolucionário” marxista cultural, é protegido e apoiado pelo poder político, os homossexuais como seres humanos não são protegidos ― são um “asset” político, uma pedra menor no xadrez da engenheira sócio-cultural de um poder que desenha uma nova forma de totalitarismo.
Se o poder político radical se preocupasse verdadeiramente com os cidadãos homossexuais, diria a verdade estatística sobre as consequências na saúde dos cidadãos que adoptam o estilo de vida e a cultura gay, como por exemplo, o facto de nos Estados Unidos 70% dos infectados com a SIDA serem homossexuais masculinos activos, ou a verdade indesmentível de que a homossexualidade aculturada encontra as suas causas na disfuncionalidade da família e/ou nos abusos sexuais em criança.
Em vez da tolerância, o lobby político gay apoiado pela esquerda radical, exige (usando a força das leis que deveriam proteger a maioria) a permissividade, a concordância total e a cumplicidade cultural com estilo de vida gay em nome de um “heretismo revolucionário”, isto é, de uma agenda política. Se continuarem por este caminho, o que o movimento político gay vai receber de todos nós, é não só a intolerância com que a essa minoria gay ― que controla o Poder político ― trata a maioria da sociedade, mas uma intolerância acrescida e exponenciada, porque só se pode tratar a repressão brutal da liberdade de expressão com o máximo de violência possível em relação às forças repressoras.
Pergunto eu: se o leitor e a sua esposa (ou a leitora e o seu esposo), durante uma viagem de avião, soubessem que o avião em que ambos viajavam tinha uma avaria mecânica e que poderiam ser mortos num acidente de aviação, e tivessem ambos filhos pequeninos para criar, admitiriam a hipótese dos vossos filhos serem adoptados por uma dupla de homossexuais masculinos?
Da sua resposta a esta pergunta depende o apoio (ou não) à politica socretina de legalização do “casamento” gay, porque o que o Sócrates e o Bloco de Esquerda pretendem é a adopção futura de crianças por duplas de gays.
Não relativize a questão colocando o problema nos outros; o “problema dos outros” pode ser seu um dia. Sinta-o na sua pele: você não se importaria, em caso de sua morte e do seu cônjuge, que os seus filhos de tenra idade fossem entregues a uma dupla de avantesmas ? Não?!!!! Então vote em Sócrates em 2009!
2 comentários:
Este artigo peca e peca gravemente, por tentar desviar um problema muito importante responsabilizando por esse problema actores menores e, encobrindo as suas verdadeiras raízes.
O problema de gays, e aparentados, não tem nada a ver com Sócrates ou com marxismo.
A agenda gay é só uma das facetas de uma agenda muito mais complexa que nos está a ser impingida pela União Europeia. Sócrates é somente um lacaio menor lutando por um lugar porreiro ao Sol e os marxistas que nunca tiveram muita simpatia por mariconços, sorry, gays, estão a ser empurrados para alguma contemporização pela sua própria agenda.
O que está actualmente a acontecer é que na ditadura para onde caminhamos, uma ditadura filha do 1984 de George Orwell e do Brave New World de Huxley, os carneiros (nós todos) temos de ser entretidos com coisas menores. Andarmos com o combate gay é óptimo pois enquanto discutimos estes assuntos não nos preocupamos com coisas mais importantes.
Eu estou-me 100% nas tintas para as paradas de orgulho gay, para os casamentos gays (até os acho divertidos pois parecem ser os únicos que ainda se preocupam com o casamento), etc.
A única coisa com que eu não concordo é com a adopção por casais homosexuais pois acho isto uma violência para a criança. Uma criança educada por dois homosexuais será, de certeza absoluta, gozada pelos colegas, quer se queira quer não.
E é este argumento que devia ser citado mas que nunca o é. Porquê?
Entretanto preocupemo-nos com as novas ditaduras e com o poder que Bruxelas está a adquirir sobre as nossas vidas.
Ignoremos o Sócrates, não passa de um mísero moço de recados...
Resposta ao comentário de O Raio aqui.
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